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domingo, 29 de setembro de 2013

Vespas: Fotografias

Fotografia: Edineide Silva e Diego Marques
Fotografia:Elisângela Lima

Fotografia:Elisângela Lima
Fotografia: Edineide Silva e Diego Marques

Fotografia: Edineide Silva e Diego Marques

Fotografia: Edineide Silva e Diego Marques

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Vespas: Benefícios para a Agricultura


Fotografia: Edineide Silva e Diego Marques

As vespas são conhecidas principalmente pela dor provocada por sua picada, mas veremos a seguir que elas trazem-nos um imenso benefício: podem ser usados no combate às pestes agrícolas e à insetos que transmitem doenças. As vespas do gênero Nasonia, por exemplo, matam outros insetos e depositam seus ovos neles. As larvas que surgem alimentam do corpo do hospedeiro para crescerem.

Os cientistas que produziram um estudo sobre vespas publicado na revista Science dizem que elas podem ser usadas como pesticida natural, e até que elas sejam domesticadas. Este estudo conseguiu sequenciar o genoma (informação hereditária de um organismo que está codificada em seu DNA) de três espécies de vespas Nasonia, o que pode facilitar sua domesticação.

Esse tipo de vespa tem predisposição genética para serem parasitas de determinados insetos (como a mosca varejeira), mas acreditam que brevemente será possível direcioná-las para atacarem uma espécie específica de praga.

“A ideia é utilizar os animais adultos, que podem ser produzidos em larga escala em laboratório e liberados no local desejado”, afirma o biólogo brasileiro Alexandre Cristino, pesquisador da Universidade de Queensland (Austrália) e um dos autores do estudo.

O algodoeiro é geralmente atacado com muita frequência por pragas, e desta forma, utiliza-se uma grande quantidade de agrotóxicos. Diante disso, uma alternativa recomendada pela Embrapa é um programa de controle biológico, usando vespas do gênero Trichogramma.

As Trichogrammas parasitam ovos de várias mariposas antes da eclosão e do nascimento das lagartas, controlando as pragas antes que elas possam causar danos. Assim, diminui-se o risco ambiental provocado pelo uso de produtos químicos nas plantações.

Essas vespas podem ser produzidas em laboratório num período de até 70 dias. O desenvolvimento desses parasitoides acontece dentro dos ovos do hospedeiro que, após oito dias, se completa, estando pronto para ser liberado no campo. Promovendo controle de pelo menos 80% das pragas e tem um custo menor do que os demais métodos.

Insetos têm uma grande importância na polinização de flores, as vespas também desempenham esse papel. Assim como as abelhas, as vespas trasportam o pólen de plantas provenientes de uma para outra. As flores fornecem benefícios para as mesmas, algumas usam como fonte de alimento e abrigo.

Essa técnica é inovadora, mas não é nova, pois na Europa já haviam estudos e uso de insetos como os da espécie Cotésia (uma vespinha, considerada hoje o mais eficiente agente de controle biológico, garantindo um excelente controle da broca-da-cana), mas essa espécie não é muito eficaz, pelo fato de atacar apenas a lagarta só após a infestação da plantação. Por esse motivo foi decidido o uso de outra espécie, a Trichogramma (vespas sem ferrão, que são parasitas internos de ovos de insetos), que parasitam internamente os ovos das pragas e não  os deixa chegarem a fase adulta, e assim sendo mais eficiente que outras espécies, alem de serem utilizadas em lavouras muito importantes como cana de açúcar e soja.

Autores: Ajeilson Oliveira
Diego Marques

sábado, 21 de setembro de 2013

Espécie de caranguejo-eremita encontrada viva pela primeira vez

Espécie conhecida como Pylopagurus discoidalis foi encontrada na costa da ilha caribenha de Curaçao.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNggdv0OvuBmKh8unjVZ11r3Ns7qO_gMv1qakarxzOPBPgCNJKbbBO4CpQ-2GXVq6UVgb5FD8ySA0OeXkRj_6DY0aj9SLDRKGXrVYWMHNXnM5BI8bILAr2el3YoNYpsmat2VhbA9ebkec/s1600/b8a206fc65.jpg

Um recente mergulho submarino encontrou uma espécie de caranguejo-eremita que anteriormente só era conhecido por espécimes mortos obtidos há mais de um século atrás.
O submarino capturou alguns dos animais, conhecidos como Pylopagurus discoidalis, do Caribe e os levou para um aquário, onde foram fotografados. Essas são as primeiras fotos desses animais vivos, disse Rafael Lemaitre, um zoólogo do Museu Nacional Smithsoniano de História Natural.
Como outros caranguejos-eremitas, esses levam a vida em conchas produzidas por outros animais, principalmente moluscos, disse Lemaitre. Eles precisam escolher com cuidado, no entanto, para encontrar uma concha que se encaixe no seu corpo em forma de tubo. A característica mais marcante do animal é a sua quela (pinça), um apêndice em forma de escudo que lhe permite fechar com firmeza sua concha quando alarmados, disse Lemaitre.
Os animais foram capturados a uma profundidade de 50 a 100 metros por uma embarcação chamada Curasub, ao largo da costa da ilha caribenha de Curaçao. Eles foram encontrados como parte do Projeto de Observação de Recifes do Smithsoniano, que dá "uma oportunidade única e extraordinária para taxonomistas como eu fazer observações vivas e únicas de muitas espécies que anteriormente eram conhecidas exclusivamente de espécimes preservadas e sem cor em coleções de museus," disse Lemaitre.
Não muito foi revelado a respeito de como esses pequenos caranguejos-eremitas vivem suas vidas diárias. "Sabemos muito pouco sobre a biologia dessa espécie, exceto que ela existe, e sua distribuição geográfica geral e profundidade", disse Lemaitre. "Infelizmente, esse é o caso para a maioria das espécies de invertebrados".
Depois que alguns dos caranguejos morreram, foram tiradas amostras de DNA e atualmente estão sendo analisadas para entendermos a sua história evolutiva, acrescentou Lemaitre.

Fonte: www.terraselvagem.com/